COLÔNIA DE FÉRIAS
02/01/2024
O Projeto Viver surgiu através da Empresa Sementes Webber, que iniciou suas atividades há mais cinquenta anos, onde cresceu e modernizou-se, mas como o mercado exige que as pessoas possam estar qualificadas iniciou um programa de desenvolvimento das pessoas que nela trabalhavam, para isso disponibilizou aos funcionários uma professora para que pudessem se preparar para realizar as provas do supletivo e concluir seus estudos. Procurou sempre que possível realizar palestras técnicas e cursos para que os caloboradores pudessem saber mais sobre as atividades que desenvolviam.
A empresa fez um convênio com o SESI, para a locação da unidade móvel, contratou uma cirurgiã dentista para realizar a saúde bucal dos funcionários e seus familiares.
Percebendo que a maioria das esposas dos funcionários não tinham profissão e, não estavam qualificadas para competir no mercado de trabalho, e os filhos não tinham uma ocupação nas horas vagas, criou-se o Projeto Viver. Onde elas tinham a possibilidade de aprender culinária, artesanato, ter aulas de violão, teclado e canto, trocar informações sobre saúde e educação, pintura em tecido e tela, participar do coral, e, com isso aumentar a renda familiar.
O Projeto Viver se tornou um sucesso, proporcionou mudança na vida das pessoas envolvidas, por isso, não poderíamos deixar de estender isso a comunidade. Criou-se então o PROJETO VIVER, CENTRO CULTURAL E DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ILSO JOSÉ WEBBER, passamos a atuar no município com a missão de proporcionar o desenvolvimento humano, social e econômico para a população de baixa renda do município.
Com o intuito de reunir as crianças, adolescentes e adultos mostrando que existem alternativas para uma melhor qualidade de vida, o Centro Cultural e de Assistência Social Ilso José Webber realizava suas atividades desde abril de 2005 até dezembro de 2016 na COHAB, hoje renomeado Núcleo Habitacional Tereza Pacheco. As atividades desenvolvidas são em forma de oficinas de Segunda à Sexta. Atualmente exerce suas atividades em novo endereço na Av. Ilso Jose Webber, 355 Centro.
O Centro Cultural e de Assistência Social Ilso José Webber, cujo nome fantasia é PROJETO VIVER, teve seu início em 2003 com os funcionários e familiares da granja de Setembrino Webber, hoje Sementes Webber, com objetivo de desenvolvê-los!
Em 2005 recebeu o certificado de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público sem fins lucrativos) e estendeu-se a comunidade de Coxilha.
Atualmente o Projeto Viver gera 15 empregos diretos, ministra 09 oficinas, leitura, contação de histórias, reforço escolar, teatro, música (canto, violão e teclado), carrinho de rolimã, atendimento psicológico. Também é um Ponto de Cultura (Programa de estado para o desenvolvimento da cultura local). Além disso possui uma pequena indústria de alimentos, onde fabrica produtos de panificação caseira, marmitas, bolachas, entre outros e duas estufas para a produção de hortaliças. Estes produtos são comercializados e revertidos para a manutenção da Entidade.
Recebeu a medalha do Prêmio Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa/RS, senda está a 8ª medalha, na categoria não governamental com faturamento anual de até R$ 250.000,00.
Participam das oficinas que são oferecidas pelo Projeto Viver em torno 120 pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos por mês.
O Centro Cultural tem como Presidente e gestora Eni Webber desde 2017, Engenheira Agrônoma formada pela UPF, pós-graduada em Gestão Pública pela FMP, sócia fundadora e exerci todos os cargos de gestão. Esta gestão está voltada para o desenvolvimento social do cidadão e também para autossuficiência financeira da Entidade. A gestão se tornou mais eficiente e a entidade se transformou em uma Empresa Social! Também na atual gestão a entidade mudou o endereço da sede. Conquistou um projeto junto a Lei Rouanet. Faz captação de recursos com empresas que realizam a apuração fiscal pelo lucro real podendo depositar até 2% do imposto a pagar, e também dos recursos do imposto de renda da pessoa física que realiza a declaração completa, onde até 3% do imposto a pagar pode ser depositado no Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, no ato da declaração ou 6% quando é antecipado, podendo ser depositado até o último dia útil do ano fiscal em curso. A captação é feita através de desenvolvimento e apresentação de projetos de aplicação dos recursos ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
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